"A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis" (Ap: 13.16-18).
Embora tenha sido uma profecia aparentemente ridícula, de dois mil anos atrás, e improvável até há pouco tempo, ninguém teve, até hoje, a coragem de escarnecer. Aliás, inconsciente ou não, há um imenso respeito da sociedade Ocidental pelos textos bíblicos, o que nos remeteria ao inconsciente coletivo de Carl G. Jung.
Muito bem! Meio a muitas especulações e até alguns cálculos forçados a respeito do número ‘fatídico’ do livro Apocalipse; nas nossas pesquisas sobre a existência humana e os mistérios que a envolve, na qual nós tomamos a ousadia de investigar o ‘imponderável’, terminamos por encontrar também o proferido e decantado número da besta-fera, entre outros resultados interessantes e aplicáveis diretamente no cotidiano de cada pessoa, os quais estamos publicando nas páginas deste site.
Embora o cálculo seja simplório, não é algo simples e nem é um mistério; como afirmou o profeta do livro bíblico.
l “Aquele que tiver entendimento o calcule, pois é número de homem”.
Segundo a profecia insinua e podemos entender, o 666 é o ápice do processo desenvolvimentista da nossa civilização, sem o equilíbrio habitual que a natureza sempre manifesta – ou momento que precede a estabilidade evolutiva da humanidade, o qual João Batista enxergava na suas profecias – e que pode ser calculado matematicamente. O número que prenuncia tragédias é processado na base histórica da humanidade, o nos parece bastante concebível. Os valores numéricos que o compõe estão nas 3 (três) áreas macros de uma civilização, sustentáculos de qualquer comunidade organizada ou em fase de organização:
l econômica (1 - cujo atributo é o trabalho),
l política (2 - idem, a ética) e
l social (3 - idem, o amor).
Quanto à certa marca, “número de homem”, com a qual seriam sinalizados os indivíduos autorizados a comprar e vender, é uma simples marca que pode ser outro elemento símbolo – marcador – qualquer sem que seja, exatamente, o numeral temível.
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número apocalíptico - tabela de cálculo |
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área ou instituição macro da civilização |
atributos - em ordem de importância |
ordem de importância |
propósitos |
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unitário |
acumulado |
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econômica |
1- trabalho 2- ética 3- amor |
123 |
123 |
produção |
|
política |
2- ética 3- amor 1- trabalho |
231 |
354 |
governo |
|
social |
3- amor 1- trabalho 2- ética |
312 |
666 |
intercambio tecnologia participação |
Antes de qualquer leitura e interpretação recomendamos um atencioso estudo da tabela acima, bastante esclarecedora, a respeito do processo histórico de civilização, no atacado, desta humanidade; ainda que os atributos não sejam respeitados – é aí, exatamente, onde está a raiz dos desequilíbrios.
É possível que o cibernavegante discorde da posição, ao menos, de um elemento; mesmo assim vamos ser bastante sintéticos e evitar quaisquer aprofundamentos teóricos discursivos, mais apropriados para outros fóruns.
Fase elementar – 123.
Econômica. A primeira instituição macro da civilização surge com o propósito natural de prover as necessidades de sobrevivência da coletividade humana – a produção de alimentos, de habitação e de vestuário são os elementos, de base, que formatam o aparecimento dessa instituição.
Fase média – 231.
Política. A formatação da segunda instituição macro da civilização aparece, logo após o advento da economia, com o desígnio de promover o sistema de comando e da ordem social – o governo.
Fase conclusiva – 312. Constituída em três etapas.
Social. 1 – A terceira instituição macro da civilização, problemática e mais complexa que as demais, inicia a sua manifestação com o intercâmbio de agrupamentos sociais, distintos e nem sempre por meios pacíficos, formando a diversidade cultural.
2 – Das imensas trocas de informações, promissora e nem sempre voluntária, entre indivíduos com experiências das mais variadas, emergem as tecnologias, facilitadoras e viabilizantes dos processos produtivos, e com ela se constrói o progresso econômico e social.
O progresso socioeconômico que emerge com as tecnologias é, a princípio, açambarcado pelos mandatários do sistema, em todos os níveis – econômico e político.
3 - O processo [fase conclusiva] só se completa quando – motivos e ideologias à parte – a participação é promovida, eqüitativamente e muito dificilmente de forma consensual, entre todos os membros de uma comunidade, na ordem das necessidades x produtividade de cada elemento participante do sistema global.
É na concretização desse terceiro item da fase conclusiva que reina a desordem social e insegurança, em todos os níveis. Motivos de sobra para haver o “clamor da pedras”, na visão do profeta.
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A marca na mão direita ou na testa, sinal relacionado ao momento evolutivo humano, não é nada mais nada menos que a implantação de um chip eletrônico – versão avançada do cartão magnético de movimentação financeira – no corpo dos correntistas. Importante fator de segurança e que a tecnologia de informação já é capaz de disponibilizar.
Hoje, ainda na primeira década de século XXI, a vida de quem não dispõe de uma conta bancária ou um cartão de crédito não é nada fácil, principalmente nos grandes centros – circular com dinheiro em espécie é um grande risco e portar grandes somas já é motivo de investigação policial. Leis virão, e quem viver verá, que circular com valores, em cédulas ou moedas, acima de cinco mil unidades de troca, ou muito menos que isso, será crime contra o sistema financeiro e o portador será legalmente enquadrado em algum artigo penal. Não duvidem!
Aí teremos o cumprimento da profecia, na íntegra.
O que se pode compreender, da visão profética de São João, a sociedade humana atingiria o nível ótimo em tecnologia e riqueza, sem avançar nos níveis morais, formadores da ética e balizadores naturais do equilíbrio social -- é o que nós estamos vivendo neste momento sócio-político-econômico global; quando a tecnologia é usada, sem muito sucesso, na tentativa de impor a ordem social. |
Fonte:www.conhecerse.com